Ex-líder do Partido Democrata lança livro sobre corrupção de Hillary e misteriosa morte

Alguém acreditou que Seth Rich (o jovem assessor do Comitê de Campanha do Partido Democrata) foi apenas uma vítima inerme de assassinato durante um “assalto”? Provavelmente não. Nem a Donna Brazile. E ela resolveu escrever um livro contando tudo o que sabe sobre a corrupção da campanha de Hillary Clinton, porque tinha medo de ser a próxima vítima de “roubo seguido de morte”.
Em seu novo livro “Hacks: The Inside Story of the Break-Ins and Breakdowns That Put Donald Trump in the White House”, lançado terça-feira (7), a ex-presidente do Comitê Nacional Democrata (DNC), vem se tornando manchete dos jornais por suas controversas reivindicações sobre as eleições presidenciais de 2016 e a campanha de Hillary Clinton. Mas os pontos provocativos começam antes mesmo do primeiro capítulo, como Brazile por exemplo teria dedicado parte do seu livro a Seth Rich, o ex-funcionário do Comitê Nacional do Partido Democrata, cujo assassinato lançou uma série de dúvidas e teorias da conspiração.

Os pais de Seth Rich escreveram um artigo de opinião para The Washington Post em maio: “Aqueles que sugeriram que o papel de Seth como analista de dados no DNC lhe deu acesso a um grande número de e-mails estão simplesmente errados”.
A Axios informou no último domingo que no local destinado à dedicatória do livro contém o seguinte: "Na lembrança amorosa de meu pai, Lionel Brazile; minha amada irmã Sheila Brazile; meus tios destemidos Nat, Floyd e Douglas (o melhor de Harlem), minha tia Lucille; meu amigo e mentor, David Kaufmann; e meu colega e patriota do DNC, Seth Rich (...) sinto falta de todos vocês". Seth Rich aparece em uma parte do livro de Brazile, na qual ela escreve que o assassinato dele a assombrou e que ela instalou câmeras de vigilância em sua casa e que manteve as persianas fechadas na janela do escritório para que não pudesse ser vista por atiradores.
Em um trecho, ela ainda escreveu sobre como a campanha de Hillary Clinton elaborou um acordo de angariação de fundos com o DNC (Comitê Nacional Democrata) e exerceu controle sobre o partido muito antes de Hillary Clinton se tornar a candidata oficial do partido.
Fonte: Newsweek
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