
Por Willy Marques
O ex-estrategista chefe da Casa Branca e atual presidente executivo do site Breitbart, Stephen Bannon, concedeu uma entrevista ao editor-chefe no Breitbart London, Raheem Kassam. Durante a entrevista ele (Bannon) comparou o presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel ao casal de bonecos "Ken e Barbie" do globalismo.
O ex-estrategista chefe contrastou a visão globalista dos dois lideres europeus com o nacionalismo econômico defendido pelo presidente Trump:
"Eu acho que o nacionalismo econômico é o que nos uni", explicou. "Não importa sua raça, não importa sua etnia, não importa a sua religião, não importa sua cor da pele, não importa seu gênero, não importa sua preferência sexual – o que importa é, você é cidadão da América? E se você for, você terá preferência".
Bannon salientou que os cidadãos têm "muitos deveres e obrigações" para com seus respectivos países e, consequentemente, os líderes nacionais deles têm a obrigação de colocá-los em primeiro lugar.
"Quando se trata de empregos, nós vamos proteger nossas fronteiras, vamos parar a quantidade de imigrantes ilegais que vêm para o país... e assim criam-se mais oportunidades para os cidadãos americanos. E quando o presidente Trump fala sobre isso em todo o mundo, ele também enfatiza que os líderes de outros países também deveriam colocar seus cidadãos em primeiro lugar, então eu acho que o nacionalismo econômico é algo muito positivo em todo o mundo". Afirmou.
"Macron e Merkel são consideradas como dois titãs do globalismo, e que são sustentados como 'Ken e a Barbie' de Davos.", ele disse. E ainda acrescentou: "Eles são extremamente impopulares".
Merkel teve recentemente uma eleição horrível (lembrando que ela não conseguiu formar um governo e que a Alemanha caminha possivelmente para novas eleições). Schulz já descartou a possibilidade do SPD voltar às negociações, ou seja, resta governar em minoria ou realizar novas eleições. Bannon ainda destacou o desempenho que a AfD (Alternativa para a Alemanha) teve, e afirmou que o partido poderia ter tido um resultado ainda melhor do que obteve.
Bannon foi mordaz ao avaliar o francês como "incrivelmente vago" em seus pronunciamentos sobre o radicalismo islâmico e o terrorismo. Por fim, ressaltou o fato de que a aprovação de Macron vem despencando.
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