
Em delação premiada, Carlos Miranda, amigo do ex-governador do Rio de Janeiro Sério Cabral, afirmou que a propina paga pela Federação das Empresas de Transportes do Rio (Fetranspor) a deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) era repartida por Cabral, conforme o “grau de influência” e “importância” de cada parlamentar na Casa.
De acordo com o delator, a Federação abasteceu mensalmente os deputados de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, de 1995 a 2002, quando Cabral presidia a Casa. Apontado como “homem da mala” do ex-governador.
O delator afirmou que Cabral e o hoje presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani (MDB), “que eram os principais líderes da Alerj à época”, conduziam “as negociações”. O ex-governador por ser presidente do órgão ficava com a maior parte.
A Alerj garantia apoio aos interesses da federação em troca dessa propina.
Miranda afirmou também que o esquema recomeçou em 2007, quando Cabral assumiu o governo do Rio. O ajuste, no entanto, foi de R$ 5 milhões anuais, pagos em parcelas de R$ 420 mil e R$ 380 mil.
A informação é do Estadão
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