Por Leonardo Fabri
O juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça do governo Bolsonaro, realizou uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (06), no auditório da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, a respeito da decisão de ter aceitado o convite para ocupar o cargo ministerial e deixar a Operação Lava Jato.
Sérgio Moro deu algumas indicações de seus planos para quando assumir o Ministério da Justiça, vamos a elas:
- não haverá perseguição política;
- defendeu que o "caso Marielle" seja esclarecido;
- implantar no "governo federal uma forte agenda anticorrupção";
- uso de tecnologia para solucionar crimes;
- replicar no ministério as forças-tarefas adotadas na Operação Lava Jato para combater o crime organizado;
- resgatar parte das "dez medidas contra a corrupção";
- defendeu a possibilidade de procuradores negociarem a pena ("plea bargain", delação premiada) e a proteção de denunciantes anônimos;
- substituir cargos de comissão por cargos concursados;
- chamar nomes que trabalham ou trabalharam na Operação Lava Jato e se disse a favor da ideia de que a Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) passe a integrar o Ministério da Justiça;
- favorável a flexibilização da legislação sobre armas com limite de número de armas por cidadão;
- considera razoável a redução da maioridade penal de 18 anos para 16 anos em casos de crimes mais graves;
- não considera consistente classificar movimentos como o MST de terroristas, mas disse que invasões de propriedade privada não podem ser inimputáveis;
- controle das comunicações em presídio;
- minorias poderão exercer liberdade normalmente e (caso hajam) violações serão apuradas.
0 Comentários
Os comentários ofensivos e anônimos serão apagados. Daremos espaço à livre manifestação para qualquer pessoa desde que não falte com o respeito aos que pensam diferente.