Wilson Oliveira
Neste domingo, dois homens morreram esfaqueados por um morador de rua em um dos bairros mais nobres do Rio de Janeiro. Na ação, outras cinco pessoas ficaram feridas, entre elas o próprio assassino e a esposa de uma das vítimas. Para Roberto Motta, especialista em segurança pública, o "politicamente correto" contribui para a multiplicação de mendigos por impedir o reconhecimento da realidade violenta que essa situação proporciona.
Não existe "população em situação de rua". As ruas estão ocupadas por criminosos, usuários de drogas, mendigos (alguns profissionais), doentes mentais e uma minoria de pessoas com problemas sociais legítimos.— Roberto Motta (@rmotta2) July 28, 2019
Mas o políticamente correto impede que se reconheça essa realidade. pic.twitter.com/kKvSyxqKlu
João Feliz de Carvalho Napoli e Marcelo Henrique Corrêa Cisneiros Reis foram assassinados e— Roberto Motta (@rmotta2) July 28, 2019
Caroline Moutinho, mulher de João, esfaqueada na mão e no abdômen por um “indivíduo em situação de rua”. O Rio de Janeiro está tomado por moradores de rua.
Roberto Motta prosseguiu com suas publicações no Twitter apontando outras duas situações, uma que poderia ser uma solução para diluir o problema, que é o armamento civil, e outra que acaba piorando ainda mais a gravidade desse tema, que é a forma que a grande mídia aborda a questão do aumento de mendigos em grandes metrópoles como o Rio de Janeiro, com uma espécie de visão romantizada.
O resultado do “desarmamento”: João e Marcelo mortos e Caroline no hospital. Se um só deles tivesse uma arma e treinamento, duas vidas teriam sido salvas e muito sofrimento seria poupado.https://t.co/pxRbsEuTXq— Roberto Motta (@rmotta2) July 28, 2019
O vagabundo que matou 2 pessoas e feriu outra já está sendo chamado pela mídia de “pessoa em situação de rua”.— Roberto Motta (@rmotta2) July 28, 2019
É a mesma mídia que chama policiais de homicidas toda vez que morre um criminoso em um confronto.
Roberto Motta elencou citando uma série de culpados, incluindo instituições como a Defensoria Pública, o Ministério Público, a Prefeitura, os signatários do Termo de Ajuste de Conduta, os ideólogos que tomaram escolas, universidades e mídia e o vereador do PT Reimont, também conhecido como "Cabeça de Balão", autor da lei que criou a “política municipal da população em situação de rua”.
Com a palavra o vereador Reimont, autor da lei que criou a “política municipal da população em situação de rua” - mais de 10 páginas sobre os direitos dos mendigos e desocupados.— Roberto Motta (@rmotta2) July 28, 2019
Com a palavra os ideólogos que tomaram escolas, universidades e mídia, e conseguiram intimidar e aparelhar o poder público, impedindo-o de cumprir sua função mais básica: proteger nossas vidas.— Roberto Motta (@rmotta2) July 28, 2019
Um perfil em homenagem ao filósofo Olavo de Carvalho também tratou neste domingo sobre criminalidade. No post também no Twitter, o perfil lembrou que muitos dos responsáveis atuais por estabelecer políticas de "segurança pública", no passado ensinaram técnicas de guerrilha urbana para criminosos comuns, colaborando para o surgimento das facções terroristas PCC e Comando Vermelho.
Como mostra o filme brasileiro Quase Dois Irmãos, de 2004, nos anos 70, quando o país vivia sob a Regime Militar, muitos 'presos políticos' foram levados para a Penitenciária da Ilha Grande, na costa do Rio de Janeiro. Da mesma forma como os políticos, assaltantes de bancos também estavam submetidos à Lei de Segurança Nacional. Ambos cumpriam pena na mesma galeria. O encontro entre esses dois mundos é parte importante da história da violência que o País enfrenta hoje. "Quase Dois Irmãos" mostra como essa relação se desenvolveu e o conflito estabelecido entre eles. Entre o conflito e o aprendizado, nasceu o Comando Vermelho, que mais tarde passou a dominar o tráfico de drogas.
Os patifes que ensinaram técnicas de guerrilha urbana aos criminosos comuns, criando fenômenos como o PCC e o Comando Vermelho, são os mesmos que ganham fama e prestígio dando aulas e publicando estudos sobre "causas sociais da criminalidade".— Olavo de Carvalho (@OlavoOpressor) July 28, 2019
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