Isadora Salutem: Pra mim é óbvio que tem ter vacinação e que terá.
Raul Prudens: É só a Anvisa certificar alguma marca.
Antônio Fidelium: Bolsonaro cometeu falhas de comunicação nesse tema.
Lucas Fraternais: A nota da Pfizer deixou claro que estavam distorcendo a realidade pra tentarem jogar o povo contra o Bolsonaro.
Raul Prudens: Chamaram o Bolsonaro de genocida por ele defender remédio sem comprovação científica e depois reclamaram por ele querer vacina com comprovação científica.
Isadora Salutem: Se fosse só isso estava bom, mas o Bolsonaro se arriscou ao dizer que não tinha pressa pra vacinação.
Lucas Fraternais: Ele reforçou que estava aguardando a Anvisa.
Raul Prudens: Tentaram colocá-lo como negacionista da vacina, mas não conseguiram.
Lucas Fraternais: Podemos concordar ou discordar, mas é fato que a direita mostrou sua força na guerra de narrativas sobre a vacina.
Raul Prudens: Exato. Lembro como se fosse ontem das reclamações sobre o fato da direita não ter força no debate público no Brasil.
Antônio Fidelium: Mas não adianta usar força pra dar um tiro no pé.
Isadora Salutem: A direita está desde março dizendo que não podemos parar a economia mundial por causa da pandemia.
Lucas Fraternais: E continuamos dizendo isso.
Isadora Salutem: Pois é, mas agora surgiu uma luz no fim do túnel pra tão almejada volta à normalidade.
Raul Prudens: Nem os defensores, digamos, mais cegos das vacinas garantem que ela permitirá a volta à normalidade.
Lucas Fraternais: E se nem os defensores das vacinas garantem sua total eficácia, qual o problema a direita brasileira exigir o máximo de comprovação pra elas serem aplicadas no Brasil?
Antônio Fidelium: Muitos direitistas estão indo por um caminho mais radical que esse: o de rejeitar a vacina como solução.
Raul Prudens: Mas esse é o ponto. Os laboratórios e a OMS concordam com a direita: não temos provas cabais que a vacina será uma solução definitiva.
Lucas Fraternais: Pelo contrário, a OMS diz que o mundo precisará continuar adotando as medidas como distanciamento e máscara.
Isadora Salutem: Mas isso não é apenas pela falta de perfeição das vacinas, mas, principalmente, porque não tem como o mundo todo se vacinar num curtíssimo espaço de tempo.
Antônio Fidelium: E campanha de vacinação não existe pra acabar de uma vez com a doença em si, mas sim pra acabar com o efeito pandêmico por ela causada.
Isadora Salutem: Podemos afirmar com certeza absoluta que, mesmo após todos os países vacinarem as porcentagens estipuladas das suas populações, ainda teremos casos de covid no mundo.
Antônio Fidelium: Assim como ainda temos de influenza e h1n1.
Lucas Fraternais: Se o problema for apenas não acabar com a covid ainda considero lucro.
Raul Prudens: Pois é, não dá pra ignorar que estão rolando uns efeitos colaterais bem estranhos.
Isadora Salutem: Está tudo muito estranho. Tem que ver se essas pessoas tinham algum problema de saúde que desencadeou esses efeitos.
Antônio Fidelium: Acho complicado colocar a credibilidade dos laboratórios em dúvida. Estamos falando de empresas sérias.
Isadora Salutem: E pelo que sei, são efeitos colaterais diversos, não identificaram uma tendência.
Lucas Fraternais: A Anvisa também é séria. É por isso que o Bolsonaro disse que não tem pressa.
Raul Prudens: Aqui no Brasil a autoridade sanitária é a Anvisa. Confio mais nela que na OMS.
Lucas Fraternais: Fico muito mais seguro por saber que a Anvisa tampouco está correndo pra liberar algo que ainda tem pontos a serem explicados.
Antônio Fidelium: Também não dá pra ficar no compasso de tartaruga como se a doença pudesse desaparecer magicamente.
Isadora Salutem: Tem muito comerciante, autônomo, informal e empresário contando com a vacina pra finalmente respirarem, com o perdão do trocadilho.
Antônio Fidelium: Ou seja, o grosso da população.
Lucas Fraternais: A Anvisa com certeza não está interessada em manter a doença em alta no Brasil.
Raul Prudens: Se a Anvisa, que não liberou a hidroxicloroquina lá atrás, ainda não liberou nenhuma vacina, com certeza ela tem os seus motivos.
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