Antônio Fidelium: mudar a forma de se comunicar, o que sabemos que Bolsonaro não irá fazer.
Lucas Fraternais: continuar tocando o seu governo focado em obter maioria no Congresso, pelo menos na Câmara.
Raul Prudens: Bolsonaro com maioria na Câmara é o grande temor da mídia brasileira.
Lucas Fraternais: quanto mais jornalistas de certo veículos pedirem impeachment de Bolsonaro, mais ele vai ganhar apoio.
Isadora Salutem: na verdade isso só serve pra ele manter apoio daqueles que não deixariam de apoiá-lo nunca.
Raul Prudens: discordo. Dentro da esfera conservadora, há muitos que precisam desse combustível pra continuar apoiando ao presidente.
Lucas Fraternais: e esses jornalistas ficando contra o Bolsonaro é bom.
Raul Prudens: é ótimo.
Lucas Fraternais: com certeza.
Antônio Fidelium: precisar de uma briga ininterrupta com veículos de comunicação pra manter apoio ao presidente do país. É por isso que a direita brasileira é inócua...
Raul Prudens: se Bolsonaro tentar agradar isentões que acreditam na grande mídia, aí sim ele estará perdido.
Lucas Fraternais: e a direita ficará ainda mais inócua.
Isadora Salutem: eu acho que vocês estão supervalorizando a quantidade de eleitores que prioriza briga do Bolsonaro com a grande mídia.
Antônio Fidelium: essa visão de bolha é um perigo, pois foi essa mesma visão que fez a esquerda achar que dominava o coração do povão brasileiro.
Isadora Salutem: foi acreditando nisso que a esquerda tomou um tombo feio na preferência.
Lucas Fraternais: não adianta, em 2022 o cenário será quem está ao lado do Bolsonaro e quem está contra.
Raul Prudens: por isso será perda de tempo o Bolsonaro tentar agradar quem é isentão.
Antônio Fidelium: justamente pelo fato da divisão ser essa que o Bolsonaro precisa aumentar o seu lado.
Isadora Salutem: não dá pra gente imaginar que o Brasil estará dividido em prós e contras e que o lado dos prós será automaticamente maior.
Antônio Fidelium: Bolsonaro é um político, o presidente da república. É uma coisa que traz muito desgaste pra qualquer um, brigando ou não com veículo de comunicação.
Isadora Salutem: aqui no Rio, o Crivella brigou feio com a Globo e mesmo assim perdeu a eleição. Onde estariam os eleitores movidos a esse tipo de “estratégia”?
Lucas Fraternais: eleição pra presidente é diferente de eleição pra prefeito. Briga com veículo de comunicação é questão nacional, não municipal.
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Quatro conservadores aceitaram o convite de O Congressista e se disponibilizaram a realizar debates por escrito de todos os temas que forem propostos. No entanto, eles pediram para utilizar nomes fictícios para não serem reconhecidos e não sofrerem represálias em seus locais de trabalho, pois os quatro trabalham em ambientes dominados pela esquerda.
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