No vídeo mais recente do canal "O Congressista TV", procurei explicar a existência de opositores do presidente Jair Bolsonaro em partidos da base do próprio governo. É uma consequência bastante comum quando se trata de uma base formada majoritariamente por parlamentares do centrão.
Esse grupo da Câmara, o qual o próprio presidente Bolsonaro fez parte enquanto era deputado federal, não é homogêneo, com opiniões idênticas e que vota 100% igual. Nos governos do PT, por exemplo, o centrão também formou parte da base governista, mas o próprio Jair Bolsonaro permaneceu o tempo todo como oposição, inclusive se negando a fazer parte do Mensalão.
Atualmente, os partidos que compõem essa base de Bolsonaro na Câmara dos Deputados são PP, PL e PTB. Apesar de contar com deputados bolsonaristas formando a maior parte da sua bancada, o PSL não é um partido oficialmente governista e, como informado pelo colunista Lucas Fraternais, trabalha para lançar Datena à presidência.
Ocorre que recentemente o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos, pediu para analisar pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro e logo depois declarou que é oposição ao governo federal. No entanto, o seu partido, o PL, como mencionado acima, integra a base do governo.
O Congressista recebeu nesta sexta-feira (23) a informação que o PL estuda expulsar Ramos das suas fileiras e caçar o seu mandado de deputado, o que pode causar uma mudança na mesa-diretora da Câmara e afastar de uma vez por todas qualquer chance de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Confira abaixo o vídeo em que explico a existência de oposicionistas em partidos da base e falo, mais uma vez, sobre a importância da direita brasileira construir seus próprios partidos:
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